Intervenções Públicas Maria da Graça Carvalho fala sobre como as ferramentas digitais podem ajudar a lidar com doenças incapacitantes

Eventos | 27-05-2021

Maria da Graça Carvalho, eurodeputada do PPE, participou esta quinta-feira, dia 27 de maio,  na conferência “Brain and machine: Improving MS care in a digital age” (Cérebro e Máquina: Melhorar os cuidados na Esclerose Múltipla na era digital), organizada pela The Economist Intelligence Unit e pelo European Brain Council. 

Na sua intervenção, a deputada, que é membro da Comissão Especial sobre Inteligência Artificial na Era Digital do Parlamento Europeu, realçou alguns aspetos daquilo que pode ser o contributo das ferramentas digitais na resposta à Esclerose Múltipla (EM) ou a outras doenças  igualmente incapacitantes. "Por um lado, como será o caso de muitas outras doenças que afetam as sociedades modernas, podemos usar as ferramentas digitais para aumentar a quantidade e a qualidade dos dados que são partilhados entre profissionais médicos e investigadores, em toda a Europa e em todo o mundo, melhorando assim as ossibilidades de alcançar melhores resultados com os pacientes. Estou a pensar em Big Data, computação de alto desempenho e técnicas avançadas de simulação que ajudarão a avançar o conhecimento sobre a EM e seus tratamentos. Ao partilhar informações e melhores práticas, teremos melhores hipóteses de melhorar os tratamentos e a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, a investigação e a inovação podem ser mais bem combinadas e articuladas com o objetivo de encontrar novas terapias e, potencialmente, uma cura".

Outra dimensão importante, frisou a Professora Catedrática, é a integração dos pacientes. "A EM pode ser uma doença muito solitária. Os pacientes costumam ter dificuldade em discutir o assunto e explicar os seus sintomas às pessoas em seu redor. O apoio de que necessitam, nomeadamente o apoio psicológico, nem sempre está disponível. No entanto, na era digital, temos as ferramentas para fornecer parcialmente esse suporte online. Parte do aconselhamento e até acompanhamento do paciente pode ser feito online, o que é importante quando se trata de uma doença que causa fadiga. A web também pode fornecer outros espaços mais informais onde os pacientes podem discutir esta doença com outros que enfrentam semelhantes desafios e com especialistas de diferentes áreas", exemplificou.

 

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