Maria da Graça Carvalho, eurodeputada e vice-coordenadora do PPE na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia do Parlamento Europeu, participou esta quarta-feira, dia 17 de novembro, num simpósio sobre as perspetivas para a medicina nuclear organizado pela Nuclear Medicine Europe.
Na mensagem vídeo, previamente gravada, que enviou para o evento, a eurodeputada destacou três mensagens que considerou que grande relevância:
1) A indústria europeia é muito ativa e está há décadas na vanguarda da tecnologia. Muitos dos melhores investigadores mundiais e das empresas mais fortes do setor são europeus. É evidente a necessidade de apoiar a medicina nuclear a nível europeu. Temos de facilitar a disponibilidade de radionuclídeos para uso médico, permitir a ligação contínua de hospitais e locais de distribuição em toda a UE, permitir a educação, a criação de competências e a sensibilização, promover e investir mais na investigação e no desenvolvimento de infraestruturas;
2) Big data já estão em uso para treinar modelos de aprendizagem de máquinas nalgumas áreas, mas são vitais na digitalização do setor da saúde e a sua utilização mais ampla ainda encontra obstáculos significativos. Precisamos de melhorar o nosso sistema para coletar e tratar grandes quantidades de dados, e o desenvolvimento de espaços comuns em nuvem europeus para a saúde pode ser benéfico para a medicina nuclear;
3) Precisamos de mais investigação, colaboração e cooperação no campo da ciência biomédica em toda a sua cadeia de valor, desde a investigação fundamental até à clínica.