Maria da Graça Carvalho, eurodeputada do PSD e vice-coordenadora do Grupo do PPE na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), participou esta segunda-feira, dia 10 de maio, na conferência “Acesso à Inovação nas Doenças Oncológicas Raras: Desafios no Cancro do Ovário”, organizada pelo 'Expresso' e pela GSK no âmbito da segunda edição do projeto “Doenças Raras, Pessoas Únicas”.
A iniciativa surge na sequência do Dia Mundial do Cancro do Ovário, que se assinalou a 8 de maio, pretendendo fazer a ligação com as atualizações mais recentes do Plano Europeu de Combate ao Cancro, apresentado há sensivelmente um ano, procurando igualmente debater e apontar caminhos e soluções para as principais necessidades de quem vive com doença oncológica rara, nomeadamente, na resposta às assimetrias que persistem na Europa.
Na intervenção que fez, a eurodeputada começou por realçar a importância da ciência e da inovação na área da Saúde, feita em conjunto, em cooperação, citando algumas das parcerias que existem na área da Sáude, como a da Saúde Inovadora, de que foi relatora pelo PE no quadro do Horizonte Europa. Maria da Graça Carvalho realçou a importância de Portugal participar nestas parcerias estratégicas.
Constatando que a Conferência para o Futuro da Europa, que agora apresentou conclusões, revelou que os cidadãos querem mais Europa na Saúde, voltando a defender a importância dos dados, da criação de um Espaço Europeu de Dados, abrangendo o setor da saúde. A eurodeputada admitiu, porém, que, no caso de Portugal, é preciso ainda remover barreiras administrativas na área da Saúde e da investigação em Saúde, de ter uma melhor organização e um maior financiamento e formação de quadros.
"Precisamos de uma União Europeia da Saúde. Não apenas para lidar com pandemias, mas com problemas que afetam muitos europeus, como as doenças oncológicas raras", sublinhou.