A eurodeputada do PSD, Maria da Graça Carvalho, foi considerada a décima deputada mais influente do Parlamento Europeu na área de Políticas Digitais. A distinção foi dada no Influence Index elaborado pela agência de comunicação BCW e pelo Vote Watch Europe, um observatório que acompanha de forma sistemática o trabalho dos 705 membros do Parlamento.
Este é o segundo ano consecutivo em que Maria da Graça Carvalho figura no top 10 desta área. No ano passado, numa categoria então designada de Economia Digital, ficou no quinto lugar.
Membro efetivo das comissões da Indústria, Investigação e Energia (ITRE), Pescas (PECH) e da Inteligência Artificial (AIDA), a eurodeputada portuguesa é ainda membro suplente das comissões dos Direitos das Mulheres e Igualdade dos Géneros (FEMM) e do Mercado Interno e Proteção dos Consumidores (IMCO).
No seu trabalho parlamentar tem-se debruçado frequentemente sobre os temas do Digital em diferentes dimensões, desde o papel desta área na investigação científica e na inovação a questões relativas ao Mercado Interno e temas de igualdade de género.
Recentemente, o Parlamento Europeu aprovou, com larga margem (624 votos a favor e apenas 39 contra), um relatório de Maria da Graça Carvalho sobre um conjunto muito importante de 10 parcerias do programa-quadro de investigação científica e Inovação, o Horizonte Europa. Entre estas, encontram-se a parceria sobre Tecnologias Digitais de Futuro, com enfâse nos microprocessadores; e a parceria sobre Redes e Serviços Inteligentes, relativa à implementação e aplicação do 5 G e do 6G. Foi também relatora da parceria europeia sobre Computação de Alto Desempenho (HPC), a qual contempla a instalação de um supercomputador em Portugal, no Minho.
Em março deste ano, a comissão FEMM aprovou, também com larga margem, um parecer de Maria da Graça Carvalho, dirigido à IMCO, intitulado: “Construir o futuro digital da Europa - eliminar obstáculos ao funcionamento do mercado único digital e melhorar a utilização da inteligência artificial para os consumidores europeus”.
No parecer em causa, a eurodeputada defendeu a urgência de “atacar as disparidades de género nas competências digitais e ao nível da participação das mulheres nos sectores da ciência, tecnologia, engenharia e matemática (CTEM) e da inteligência artificial (IA), bem como adotar medidas nos domínios da educação e do emprego na área digital que permitam a concretização desses objetivos”.
A lista completa dos eurodeputados mais influentes de 2021 em diferentes categorias será publicada nesta sexta-feira no site do Influence Index.