As novas tecnologias, o empoderamento das mulheres e as medidas de combate à pandemia de coronavírus foram os temas fortes neste meu regresso à atividade do Parlamento Europeu.
Recentemente confirmada como membro-efetivo da nova Comissão Especial dedicada à Inteligência Artificial na Era Digital (AIDA), tenho sido muito interventiva nesta área, com particular ênfase nas questões de género.
O relatório de iniciativa: “Colmatar o fosso digital entre homens e mulheres: participação das mulheres na economia digital”, foi publicado e discutido na comissão Direitos das Mulheres e Igualdade dos Géneros do Parlamento Europeu (FEMM). Também na FEMM, foi aprovado por ampla margem um parecer sobre a inteligência artificial (IA) na educação, na cultura e no sector audiovisual, do qual constam várias recomendações de medidas destinadas a melhorar a participação das mulheres nestas áreas.
Ainda no que respeita às questões de género, a diretiva Women on Boards, por cujo acompanhamento sou responsável no grupo do Partido Popular Europeu, e que visa assegurar a presença de pelo menos 40% de mulheres nos conselhos de administração das sociedades cotadas, voltou à ordem do dia nas instituições europeias. A este respeito, fui uma das subscritoras de uma carta dirigida ao Conselho Europeu, com o apoio de cinco das principais famílias políticas do parlamento, na qual defendemos ser chegada a hora de implementar esta diretiva.
O combate contra a COVID-19, que tem sido uma prioridade pessoal desde o início da pandemia, continuou a merecer atenção especial. Numa audição conjunta das comissões ITRE e ENVI, pedi esclarecimentos à indústria farmacêutica sobre as medidas tomadas para garantir a segurança e eficácia das vacinas em desenvolvimento junto dos grupos de risco. Pensando em alternativas para proteger a sociedade e a economia até ao desenvolvimento dessas vacinas, a eurodeputada enviei também uma carta à Comissão Europeia, subscrita por toda a delegação do PSD, apelando ao investimento nos testes rápidos da COVID-19.