A carta, enviada sexta-feira aos presidentes da Comissão Europeia (Ursula von der Leyen), do Conselho Europeu (Charles Michel), do Parlamento Europeu (David Sassoli), do Banco Central Europeu (Christine Lagarde) e ao primeiro-ministro, António Costa, representante de Portugal no Conselho Europeu, com conhecimento do conhecimento ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi este sábado tornada pública.
No documento, os eurodeputados alertam que a pandemia mostrou que a União Europeia não dispõe "de reservas estratégicas de medicamentos, de alimentos, de equipamentos, nem de uma reserva de capacidade produtiva" no território.
Entre as 17 medidas, o PSD destaca "o investimento imediato de dois mil milhões de euros no desenvolvimento da vacina e de tratamentos à Covid-19; a defesa inequívoca dos 'Coronabonds' ou outro instrumento de mutualização de dívida, da criação do resseguro de desemprego, do reforço dos fundos europeus sem taxa de cofinanciamento, da adoção de um plano global de recuperação económica".
Também apresentaram uma "proposta de adoção de um plano de resgate para o setor do turismo" e para proteção da "agricultura e pescas (abastecimento de bens essenciais)", e para a criação de "reservas estratégicas de bens essenciais, geridas pela proteção civil". Propõem ainda a "extensão do período transitório do Brexit".
Os eurodeputados adiantam, em comunicado, que na carta enviada às instituições europeias, também "exigem uma solução comum de caráter urgente, capaz de produzir efeitos imediatos e sempre assente no valor da solidariedade".
O grupo parlamentar social-democrata é constituído por Paulo Rangel, Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho, Álvaro Amaro e Cláudia Monteiro de Aguiar.