Ver artigo completo (Díário Atual, Diário do Alto Tâmega e Barroso)
Isabel Sequeira, Deputada à Assembleia da República, foi a única representante do seu distrito a participar, a convite da eurodeputada Maria da Graça Carvalho num seminário que teve lugar na Comissão Europeia, nos dias 21 e 22 de Março.
Tratou-se de um convite que juntou 40 mulheres de todo o País, deputadas à Assembleia da República, autarcas municipais e de freguesia e representantes dos TSD e UGT. Segundo a Deputada do PSD do Distrito de Vila Real, «Foram dois dias de intenso trabalho e debate de temas estruturantes das políticas europeias e a sua aplicação nos diversos Estados Membros, com especial ênfase na repercussão das opções europeias em Portugal. A eurodeputada Prof. Dra Maria da Graça Carvalho teve a amabilidade de trazer este grupo de mulheres com um papel activo na vida política Nacional e Local a Bruxelas, proporcionando-lhes uma visita à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu que se revelou uma experiência bastante enriquecedora».
Para Isabel Sequeira, «este foi um passo importante para a consolidação do papel das mulheres social-democratas na política, não só, porque no Partido Socialista o movimento das mulheres está um passo à frente de nós - agora as mulheres socialistas pedem 50% de participação nos órgãos do seu partido - mas também, porque os cargos cimeiros quer na sociedade civil e nas empresas, quer na política continuam a ser ocupados por homens, na maioria dos casos sem provas dadas da sua verdadeira competência, e ainda porque os salários entre homens e mulheres continuam a ser desiguais.
Apesar de defender que não deveria ser necessária a existência de quotas para garantir a participação das mulheres nos mais diversos domínios da vida pública, política, social ou até empresarial, uma vez que o reconhecimento da competência e do mérito seriam suficientes, dispensando-se discussões absurdas de género, a experiência destes poucos anos de Democracia em Portugal tem revelado que mulheres e homens concorrem em posição de desigualdade à partida pelo que é necessário existirem mecanismos legais que garantam a não exclusão das mulheres. Os movimentos informais de mulheres democratas devem continuar a existir e a serem replicados e para isso estou disponível para colaborar», refere a deputada Transmontana do PSD à Assembleia da República.