O Parlamento Europeu aprovou, nesta quarta-feira, o relatório da eurodeputada Sabine Verheyen sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) na Educação, Cultura e Audiovisual. Maria da Graça Carvalho, autora do parecer da Comissão FEMM – Direitos das Mulheres e Igualdade dos Géneros sobre este tema, considerou ser “essencial que a União Europeia, ao regular a IA, considere aspetos éticos, nomeadamente numa perspetiva de género”.
A deputada referia-se ao fosso de género atualmente existente na participação na economia digital, tema sobre o qual foi também autora de um relatório aprovado neste ano no Parlamento Europeu, no qual identificou um conjunto de medidas necessárias para incentivar o envolvimento das mulheres, desde os bancos de escola ao mercado de trabalho.
“É fundamental desenvolver estratégias para aumentar a participação das mulheres nas áreas do digital em geral, e na Inteligência artificial em particular, nomeadamente na Educação”, considerou a eurodeputada portuguesa durante a discussão em plenário do relatório de Sabine Verheyen.
“Os setores audiovisual e cultural podem igualmente combater preconceitos que associam as novas tecnologias ao género masculino”, acrescentou. “Nomeadamente através da apresentação de bons exemplos no feminino, tanto na informação como na ficção. Precisamos de todos, homens e mulheres, para termos sucesso na transformação que temos pela frente”, concluiu.
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