A eurodeputada do PSD, Maria da Graça Carvalho, foi encarregue, pela Comissão ITRE – Indústria, Investigação e Energia, do relatório legislativo sobre a EUROHPC: Empresa Comum para a Computação Europeia de Alto Desempenho, uma iniciativa criada em 2018 que visa tornar a Europa líder mundial no domínio da supercomputação. Uma iniciativa que passa por Portugal, que está entre os países que irão acolher um dos oito supercomputadores adquiridos pela União Europeia.
Refira-se que o supercomputador a instalar em Portugal, que terá como destino provável a Universidade do Minho, em Braga, será um dos 50 mais poderosos do mundo. Os restantes três supercomputadores, um dos quais em Espanha – e sobre o qual Portugal terá também alguns privilégios – figurarão todos no top 5 mundial. No total, o projeto abrange 32 países participantes e dois parceiros privados.
Maria da Graça Carvalho, que é vice-coordenadora do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) na ITRE, irá pronunciar-se sobre a nova missão da EUROHPC, lançada em setembro deste ano pela Comissão Europeia, para a qual foi proposto um ambicioso orçamento total de oito mil milhões de euros.
O Objetivo da Comissão Europeia é criar uma rede capaz de servir todos os setores europeus, incluindo indústria, pequenas e médias empresas (PME) e setor público, independentemente do local onde estes se encontrem na União Europeia.
As potencialidades da supercomputação são ilimitadas, permitindo desde monitorizar e atenuar os efeitos das alterações climáticas a acelerar a pesquisa de novos medicamentos e tratamentos para doenças como a COVID-19 ou o desenvolvimento de automóveis e aeronaves mais seguros e ecológicos.