O plano de recuperação Next Generation Europe terá não apenas de assegurar a retoma, mas também preparar o futuro da União. Isto significa que terá de estar alinhado com os dois principais pilares da estratégia da Comissão Europeia – a transição digital e a transição verde, esta última com enfoque na indústria e sobretudo nas questões energéticas.
Estas transições só serão alcançáveis através da inovação, a qual terá de ser potenciada por um forte investimento em ciência e tecnologia. Para cumprirmos as metas de neutralidade carbónica, sem comprometer o nosso modo de vida e a competitividade da nossa indústria, não nos bastará dar escala às tecnologias já estabelecidas. Teremos de apostar em soluções novas, da captura de carbono ao hidrogénio, e de encontrar algumas que não foram ainda inventadas.
Da mesma forma, no que respeita à digitalização, não está apenas em causa a consolidação da economia digital. Precisamos das novas tecnologias para reinventarmos a forma como organizamos as nossas cidades, a nossa mobilidade, a nossa indústria e empresas. Precisamos destas para melhorar a nossa capacidade de antecipação e monitorização de crises de saúde pública como a que atualmente vivemos.
São estas as ideias fundamentais que venho defendendo nos quatro comités parlamentares aos quais estou ligada: ITRE, FEMM, IMCO e AIDA, nos quais temos trabalhado temas como a estratégia industrial para a Europa, A estratégia de dados, a Europa digital, o enquadramento ético e regulamentar da Inteligência artificial e a participação das mulheres na economia digital.
DIGITAL E IA AO SERVIÇO DAS PESSOAS
COMBATER A COVID-19 ATRAVÉS DA CIÊNCIA E INOVAÇÃO
GARANTIR A TRANSIÇÃO SUSTENTÁVEL DA INDÚSTRIA
Leia a edição nº 151 da Carta da Europa.
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