Congratulo-me com a libertação de Aung San Suu Kyi e acredito que esta etapa será fundamental para a mudança de direcção política do país.
Ao ser libertada, San Suu Kyi disse que "a democracia é possível na Birmânia". Esta onda de esperança, é partilhada pela comunidade internacional. No entanto, é imperativo que a Nobel da Paz tenha total liberdade de movimentos e que o diálogo com os militares que governam o país seja efectivo.
O seu combate político, que a levou a sacrificar a vida familiar, deve ser inspirador para todos nós. A sua libertação é apenas o início de um processo de democratização que deve continuar com a libertação incondicional de todas os Birmaneses presos por convicções políticas.
A União Europeia deverá discutir as opções futuras em relação à Birmânia pois a recente libertação da líder da oposição não é um sinal de abrandamento do regime militar. É fundamental reavaliar a posição europeia relativamente à nova situação política com o objectivo final de alcançar a paz, a democracia e melhores condições de vida na Birmânia.
Gostaria ainda de felicitar o Parlamento Europeu pelo convite que dirigiu a San Suu Kyi para estar presente neste Plenário.