Maria da Graça Carvalho, eurodeputada e vice-coordenadora do Partido Popular Europeu (PPE) na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), fez esta quarta-feira de manhã uma intervenção em plenário sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 26), que decorre em Glasgow, no Reino Unido, entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro.
A ex-ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior e Professora Catedrática do Instituto Superior Técnico considerou, no seu discurso, que a União Europeia se apresenta nesta conferência como uma referência no combate às alterações climáticas, dando como exemplo a nova geração de parcerias com a indústria do programa-quadro Horizonte Europa, das quais é relatora pelo Parlamento Europeu (PE) e cujo relatório será votado esta quinta-feira em Estrasburgo. Tais parcerias, considerou, são decisivas para atingir metas em áreas como a da descarbonização da indústria, da biodiversidade e da economia circular, do hidrogénio, da aviação e da ferrovia.
"Temos de renovar ambições. Precisamos, por exemplo, de fazer a transição plena para uma energia limpa e acessível. Apostando em novas soluções e potenciando as existentes. Em especial as renováveis.Tudo isto exige, cada vez mais, um forte investimento em ciência e inovação", sublinhou Maria da Graça Carvalho, na intervenção que fez no plenário do PE.
"Caro Presidente,
Caro Comissário,
Senhor Ministro,
Caros colegas,
A COP 26 é mais um marco nesta corrida contra o tempo que é o combate às alterações climáticas.
A União Europeia apresenta-se em Glasgow como uma referência. Pelo que já fez e pela estratégia que definiu para o seu futuro.
O programa-quadro Horizonte Europa, em especial a nova geração de parcerias com a indústria, é disso um exemplo. Várias das áreas abrangidas têm uma importância decisiva para o cumprimento das metas definidas.
- A descarbonização da indústria
- A biodiversidade e a economia circular
- O hidrogénio
- A aviação e a ferrovia
Sabemos que não basta mudar os comportamentos ou impor metas. Só com soluções inovadoras teremos sucesso. Soluções que conciliem a transição verde com a criação de emprego e de riqueza.
Mas também temos de renovar as ambições. Precisamos, por exemplo, de fazer a transição plena para uma energia limpa e acessível. Apostando em novas soluções e potenciando as existentes. Em especial as energias renováveis.
Tudo isto exige, cada vez mais, um forte investimento em ciência, desenvolvimento tecnológico e inovação.
Muito obrigada!"