Maria da Graça Carvalho sublinhou, esta quarta-feira, dia 7 de fevereiro, em Estrasburgo, a importância de promover a inclusão de mulheres nos setores onde estão sub-representadas, tais como a Economia Digital e a Energia.
“É não apenas um imperativo moral, mas uma necessidade. Estes são setores nos quais temos um défice de recursos qualificados. Não faz qualquer sentido continuarmos a desperdiçar capital humano”, afirmou a eurodeputada do PSD, num debate sobre as prioridades da União Europeia (UE) para o Estatuto da Mulher.
Maria da Graça Carvalho frisou que um aumento da inclusão das mulheres “no mercado laboral” pode “aumentar o PIB per capita da UE entre 6.1% e 9.1%, e pode criar cerca de 10,5 milhões de empregos adicionais até 2050”.
Para a eurodeputada, o combate à desigualdade social e ao risco acrescido de pobreza, associados ao género, “deve ser uma preocupação da UE”, não só em “termos de política externa” – nomeadamente no quadro das Nações Unidas –, mas também “uma prioridade no plano interno”.
“O risco de pobreza na UE é maior entre as mulheres. E esta tendência acentuou-se nos anos de pandemia.”