O Deputado do PSD ao Parlamento Europeu, Paulo Rangel, em pergunta à Comissão Europeia também subscrita por Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho, Álvaro Amaro e Cláudia Monteiro de Aguiar, questiona “que diligências tomou - a Comissão Europeia -, ou prevê tomar em breve, e que verbas foram ou poderão ser alocadas no sentido de disponibilizar ajuda humanitária e de emergência para as populações afectadas daquela região - Cabo Delgado - no Norte de Moçambique”.
Na carta enviada à Comissão Europeia, o social democrata alerta, que “Desde 2017, a Província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, tem sofrido ataques de grupos de insurgentes armados, atingindo as populações locais, que têm sido vítimas das mais atrozes formas de violência. Os ataques têm provocado a destruição de aldeias, casas, escolas, hospitais, campos agrícolas e lugares de culto de diversas religiões, obrigando à fuga dos seus habitantes em situações indignas. Para escapar aos ataques, as populações refugiam-se no mato e percorrem centenas de quilómetros a pé, sem água ou comida, até encontrarem um lugar seguro. Nos últimos quatro anos, milhares de pessoas inocentes foram mortas e mais de 800 mil, grande parte crianças, são hoje deslocadas internas, a viver em centros de reinstalação provisórios e improvisados, sem os meios de vida básicos, necessitando de ajuda humanitária urgente.”
Em abril de 2019, por iniciativa dos deputados Paulo Rangel e Cláudia Monteiro de Aguiar, a situação de Cabo Delgado foi discutida em Sessão Plenária do Parlamento Europeu com carácter de urgência. Desde essa altura, esta foi a terceira vez que o deputado social democrata Paulo Rangel, no âmbito da Comissão dos Assuntos Externos do Parlamento Europeu, questionou a Comissão Europeia e o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança sobre a situação de Cabo Delgado.
A Pergunta foi subscrita pelos deputados do PSD no Parlamento Europeu, Lídia Pereira, José Manuel Fernandes, Maria da Graça Carvalho, Álvaro Amaro e Cláudia Monteiro de Aguiar.
Pergunta escrita enviada à Comissão Europeia:
Pergunta com pedido de resposta escrita E-003268/2022
ao Vice-Presidente da Comissão/Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança
Artigo 138.º do Regimento
Paulo Rangel (PPE), Lídia Pereira (PPE), José Manuel Fernandes (PPE), Maria da Graça Carvalho (PPE), Álvaro Amaro (PPE), Cláudia Monteiro de Aguiar (PPE)
Desde 2017, a Província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, tem sofrido ataques de grupos de insurgentes armados, atingindo as populações locais, que têm sido vítimas das mais atrozes formas de violência. Os ataques têm provocado a destruição de aldeias, casas, escolas, hospitais, campos agrícolas e lugares de culto de diversas religiões, obrigando à fuga dos seus habitantes em situações indignas. Para escapar aos ataques, as populações refugiam-se no mato e percorrem centenas de quilómetros a pé, sem água ou comida, até encontrarem um lugar seguro. Nos últimos quatro anos, milhares de pessoas inocentes foram mortas e mais de 800 mil, grande parte crianças, são hoje deslocadas internas, a viver em centros de reinstalação provisórios e improvisados, sem os meios de vida básicos, necessitando de ajuda humanitária urgente.
Perante a catástrofe humanitária que se vive em Cabo Delgado, pergunto à Comissão Europeia que diligências tomou, ou prevê tomar em breve, e que verbas foram ou poderão ser alocadas no sentido de disponibilizar ajuda humanitária e de emergência para as populações afectadas daquela região no Norte de Moçambique?