A Eurodeputada do PSD Maria da Graça Carvalho defendeu esta segunda-feira, na comissão IMCO - Mercado Interno e Proteção dos Consumidores, a importância de se criar uma “clara moldura” legal para o desenvolvimento da Inteligência Artificial e da Robótica na União Europeia, considerando que esta devem guiar-se pelo principio da “Inteligência Artificial para a Humanidade, centrada nas pessoas e para as pessoas”.
Maria da Graça Carvalho é a relatora-sombra, encarregada de emitir uma opinião em nome do Partido Popular Europeu (PPE), num relatório relativo a esta matéria da autoria de Alexandra Geese (Verdes). Na sua intervenção, elogiou o trabalho da eurodeputada alemã, mas revelou também que irá propor algumas emendas destinadas a reforçarem a componente ética e humanista do relatório.
Nomeadamente, em relação à defesa dos “valores europeus”, a “vigilância” da implementação destas tecnologias e o “empoderamento dos cidadãos com treino e competências” que lhes permitam beneficiar mais destas tecnologias e, ao mesmo tempo, protegerem-se das eventuais ameaças que destas podem também decorrer.
Para Maria da Graça Carvalho, não há duvida de que, quando corretamente implementadas, estas tecnologias têm o potencial para trazer um valor acrescentado muito importante para a Europa.