A eurodeputada Maria da Graça Carvalho defendeu nesta segunda-feira a necessidade de serem “equacionadas medidas adicionais, tais como o reforço da proteção dos passageiros aéreos, de modo a que os consumidores sejam devidamente compensados pelos danos causados” por situações como a recente falência da operadora turística Thomas Cook.
Numa intervenção em plenário, em Estrasburgo, Maria da Graça Carvalho lembrou ainda que a falência da operadora britânica “tem um forte impacto não apenas nos consumidores, mas também nas regiões turísticas afetadas, tais como o Algarve e o Alentejo”, criando um “sério risco para as famílias, empresas e economia local”.
Para a eurodeputada, é também “vital” que a Comissão Europeia e os Estados-Membros assegurem que as regras já em vigor sejam efetivamente aplicadas. “Só assim será possível garantir o bom funcionamento do mercado interno e o nível de defesa do consumidor a que nos propomos”, concluiu.
O Partido Popular Europeu (PPE) - família política em que se insere o PSD - irá propor nesta semana a adoção de uma resolução sobre o impacto negativo da falência da Thomas Cook na economia europeia.
O objetivo dos eurodeputados do PPE é que seja feita uma análise das razões que estiveram na origem do colapso desta operadora, de forma a prevenir situações semelhantes no futuro. Será ainda solicitado à Comissão Europeia que identifique e operacionalize mecanismos de acesso rápido e eficaz a instrumentos que possam compensar o setor pelos danos causados.