A recuperação económica Europeia só poderá ser atingida através de um orçamento ambicioso que reforce áreas chave como a educação, a juventude, a investigação e a inovação.
Congratulo-me com a proposta de orçamento para 2011, que hoje se discute, por contemplar, exactamente, as prioridades enunciadas.
Pela primeira vez, o Parlamento está em pé de igualdade com o Conselho nestas matérias. Este é o primeiro orçamento depois do Tratado de Lisboa. Por esta razão, e pela situação de crise que a Europa atravessa, será importante que o processo de conciliação seja bem sucedido.
É fundamental que a UE seja dotada de um orçamento para a concretização das áreas prioritárias e das novas competências atribuídas pelo Tratado.
É importante lutarmos pelas nossas convicções e por um orçamento que seja visionário em tempos de crise. A proposta do Parlamento reflecte esta ambição.
Por outro lado, os valores propostos pelo Conselho reproduzem a austeridade dos orçamentos adoptados a nível nacional na UE.
No entanto, a UE deve ter a capacidade de reagir às mudanças de políticas provocadas pelos grandes desafios.
A UE tem o dever de apresentar um orçamento europeu ambicioso que contribua para a recuperação económica.
Só através do reforço de áreas como a ciência e inovação, que contribuem para o crescimento económico e mais e melhor emprego, poderemos tornar a Europa um lugar mais atractivo para viver e trabalhar.