Atividade Parlamentar Maria da Graça Carvalho defende que todas as tecnologias com o potencial de produzir energia limpa devem ser usadas na descarbonização

Maria da Graça Carvalho defendeu esta segunda-feira, dia 11 de dezembro, em Plenário, que todas as tecnologias com o potencial de produzir energia limpa, segura e acessível aos consumidores, como é o exemplo da energia nuclear, devem ser usadas nos esforços de descarbonização. A eurodeputada do PSD falava numa sessão plenária dedicada ao Relatório sobre Pequenos Reatores Modulares.

“Pessoalmente, não vejo o nuclear como opção para o meu país. Mas se existir tecnologia com o potencial de produzir energia limpa, de forma segura e acessível para os consumidores, esta tecnologia deve ser considerada na equação”, afirmou Maria da Graça Carvalho. “Nos esforços de descarbonização da economia europeia, temos que ter em mente que a escolha do cabaz energético é competência de cada Estado-Membro. Isto é a essência do princípio da neutralidade tecnológica, que o PPE respeita”.

A eurodeputada do PSD realçou ainda a eficiência e segurança dos protótipos existentes dos pequenos reatores modulares. Este tipo de reatores é mais pequeno do que as convencionais usinas nucleares, tendo uma capacidade de produção de apenas 300 megawatts elétricos (MWe). No entanto, são transportáveis e mais económicos, criando uma maior flexibilidade a nível de montagem. Maria da Graça Carvalho pediu mais investigação nesta área e um quadro regulamentar mais claro, de modo a se promover ainda mais a inovação e a competitividade europeia.

“Precisamos de mais investigação científica, para melhorarmos a viabilidade económica e o desenho tecnológico destes pequenos reatores. É preciso ainda um grande trabalho regulamentar e de desenvolvimento de padrões a nível internacional”, afirmou a eurodeputada. “As empresas europeias podem assumir um papel importante nesta tecnologia, ajudando os países terceiros a reduzirem também o seu impacto ambiental”.

Maria da Graça Carvalho tem apoiado os esforços de descarbonização a nível europeu, a partir do seu trabalho parlamentar em relatórios cruciais para o futuro da energia. É relatora-principal do REMIT, o regulamento relativo à integridade e à transparência nos mercados grossistas de energia. É ainda negociadora pelo PPE da Revisão do Desenho do Mercado Elétrico Europeu. Para além do trabalho parlamentar, participou