Maria da Graça Carvalho, eurodeputada e vice-coordenadora do Grupo do PPE na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), fez esta segunda-feira, dia 14 de fevereiro, uma intervenção em plenário durante o debate do relatório "Estratégia Europeia para a Energia de Fontes Renováveis Offshore".
A energia offshore, do vento às ondas e ao oceano, é muito promissora, em particular para as regiões ultraperiféricas, considerou, realçando que é preciso acutelar impactos indesejáveis, nomeadamente na pesca, na aquicultura, nos ecossistemas e na biodiversidade. Na União Europeia, notou a eurodeputada, temos já projetos inovadores envolvendo estas tecnologias. Mas, constatou, são necessárias de linhas de ação específicas no sentido de uma integração plena e tecnologicamente neutra de todas as fontes e vetores de energia.
É preciso investir em investigação científica e inovação para atingir os objetivos de neutralidade climática a que se propõe a UE, afirmou a Professora Catedrática do Instituto Superior Técnico e engenheira de formação, sublinhando que a revisão da diretiva de energias renováveis é uma oportunidade para acelerar o desenvolvimento de tecnologias offshore em fase inicial e dar orientações mais claras às empresas e investidores. "Um mecanismo de incentivo ao investimento, com metas específicas para tecnologias inovadoras, seria um passo importante nesse sentido.", defendeu a ex-ministra da Ciência, Ensino Superior e Inovação, durante a sua intervenção em plenário.