Maria da Graça Carvalho defendeu esta terça-feira, no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que uma eventual intervenção no mercado da energia, com o objetivo de tentar controlar a escalada de preços, deverá ser sempre temporária, reversível e coordenada a nível europeu. A eurodeputada do PSD e vice-coordenadora do Grupo do Partido Popular Europeu (PPE) na Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE) falava durante um debate com representantes do Conselho da UE e da Comissão Europeia sobre qual deverá ser a resposta europeia à subida dos preços da energia.
"Situações de crise como a presente, exigem medidas de emergência. Nomeadamente uma intervenção no mercado. Esta deverá ser temporária, reversível e coordenada a nível europeu. As possíveis consequências devem ser bem avaliadas", disse a eurodeputada, sublinhando a ideia de que a resposta à subida dos preços da energia deverá ser sempre uma resposta "europeia, articulada e solidária. Diversificando as fontes de energia e reduzindo o consumo de gás e eletricidade".
Entre as várias soluções possíveis, Maria da Graça Carvalho, ex-ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior, enumerou quatro: