Discursos de um minuto. Segundo dados Eurostat, o desemprego voltou a subir na UE. Em Portugal atingiu um novo máximo 10,9% e esta situação é comum aos países mais atingidos pela crise. O corte cego e drástico no investimento público, combinado com a falta de liquidez nos mercados, poderá conduzir a uma situação catastrófica em termos de desemprego.
É urgente tomar medidas pragmáticas. São países da coesão que têm à sua disposição fundos da UE. A execução destes fundos é extremamente baixa devido à complexidade, morosidade e falta de flexibilidade. Aproximamo-nos do período de revisão intercalar dos fundos estruturais. Apelo à Comissão e Estados Membros que levem a cabo uma profunda revisão destes programas, orientando-os para investimentos produtivos com efeito directo na competitividade e criação de emprego.
Apelo ainda à simplificação dos procedimentos de modo a que os fundos sejam aplicados de forma ágil e flexível.
Reitero a importância das PMEs e o apoio ao empreendedorismo jovem. Lembro que se o programa QREN ajudasse cada PME portuguesa a empregar um novo trabalhador, o problema do desemprego ficaria praticamente resolvido em Portugal.