O relatório tem por ambição a passagem a uma nova etapa do mercado único em que todos os produtos e serviços sejam socialmente justos e ecológicos promovendo a economia circular e resiliente, defendendo que o consumidor possa fazer escolhas informadas e tenha a garantia de adquirir produtos e serviços seguros e acessíveis.
Não obstante defender os valores e grande parte das medidas propostas abstive-me no voto final do Relatório por não considerar que o texto final era equilibrado prejudicando em muito a economia, as empresas e em especial as PME com exigências impossíveis de concretizar, em especial nesta fase aguda que a Europa atravessa.
A intransigência de alguns grupos políticos levou a um resultado não consensual e ao qual não poderia dar o meu voto favorável.
Destaco como positivo na proposta a exigência de um carregador comum para reduzir a produção de resíduos eletrónicos, de uma contratação pública mais exigente e amiga do Ambiente, apoio aos mercados de produtos usados e combater à obsolescência programada dos produtos.
Precisamos de um mercado único que promova a durabilidade dos produtos e serviços mas que não destrua o ecossistema empresarial e coloque entraves desnecessários.