A delegação de eurodeputados do PSD enviou uma pergunta à Comissão Europeia, com pedido de resposta escrita, sobre a importância da reativação da Central de Energia de Ondas do Pico, considerando a Estratégia Europeia para as Energias Renováveis Offshore em linha com o Pacto Ecológico. A pergunta, promovida pela eurodeputada Maria da Graça Carvalho, vice-presidente da Comissão das Pescas e vice-coordenadora do Grupo do PPE na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia, solicita ainda à Comissão Europeia indicações sobre os programas e os instrumentos financeiros europeus de que os Açores dispõem para reativar e modernizar esta central.
Leia abaixo a pergunta na íntegra:
A Central de Energia das Ondas do Pico foi construída nos anos 90 como projeto-piloto pioneiro, o primeiro de investigação e demonstração na área da energia das ondas financiado pela CE, Programas Quadro de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico. Foi também a primeira no mundo a ser ligada à rede elétrica.
Tornou-se uma referência, tendo atraído para a ilha investigadores do mundo inteiro, bem como exportado conhecimento. Não obstante, ficou aquém das expetativas de produção elétrica renovável criadas nas autoridades locais e na população. Fechou em 2018, por constrangimentos financeiros que impossibilitaram a correção dos problemas técnicos existentes. A infraestrutura mantém-se desativada no local.
A energia das ondas utiliza o maior recurso renovável inexplorado, com enorme potencial.
Considerando a Estratégia Europeia para as Energias Renováveis Offshore, em linha com o Pacto Ecológico, e o potencial natural açoriano para a aposta em energias alternativas e para o alcance da sua autonomia energética, pergunta-se à Comissão:
- Reconhece a importância da reativação desta Central ?
- Que fundos, programas e instrumentos financeiros europeus dispõe os Açores para reativá-la e modernizá-la ?
- No contexto de urgência de independência energética, como olha para o potencial dos Açores enquanto arquipélago 100% alimentado por energias renováveis?
LEIA AQUI A RESPOSTA DADA PELA COMISSÁRIA KADRI SIMSON A 30 DE MAIO DE 2022