Maria da Graça Carvalho, eurodeputada do PSD e vice-coordenadora do Grupo do PPE na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), participou esta segunda-feira, dia 14 de março, numa sessão conjunta da ITRE e da Comissão do Controlo Orçamental sobre o relatório "Energy efficiency in enterprises - Some energy savings but weaknesses in planning and project selection", que contou com uma apresentação realizada por Samo Jereb, membro do Tribunal de Contas Europeu.
Na sessão, a eurodeputada, em representação do Grupo do PPE na ITRE, colocou quatro questões sobre o relatório em causa:
- Que conclusões do relatório podem ser úteis, tendo em conta a situação atual com a Rússia, que sublinha ainda mais a necessidade de investimento e incentivos para medidas de eficiência energética também nas empresas?
- O relatório mostra que a Irlanda, a Roménia e a Grécia não planearam fundos nem selecionaram quaisquer projetos de eficiência energética. Como pode ser isso explicado? A situação atual não vem mostrar a necessidade de mais investimentos na economia de energia?
- A prioridade de investimento na eficiência energética nas empresas não estava claramente ligada às avaliações das necessidades nos Planos de Ação Nacionais de Eficiência Energética (NEEAP) na maioria dos 17 Estados membros abrangidos pela auditoria. Apenas a Bulgária e a Eslovénia estabeleceram uma ligação específica. Quais são as vantagens e desvantagens de fazer uma ligação específica entre o objetivo de eficiência energética nas empresas e os NEEAP?
- Que tipo de instrumento de financiamento se mostrou mais eficaz e eficiente para as Pequenas e Médias Empresas tomarem decisões de investimento? Empréstimos, subsídios reembolsáveis ou uma combinação?