Maria da Graça Carvalho, eurodeputada do PPE e membro suplente da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores (IMCO), sublinhou esta quinta-feira, no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, que não há espaço para barreiras artificiais no Mercado Único e que estas, ao existirem, não servem os interesses, nem da economia, nem das empresas, nem dos consumidores. "Os Estados membros têm de oferecer condições para o transporte de mercadorias e a livre-circulação de trabalhadores do setor das mercadorias", afirmou a responsável, durante o debate dedicado à pergunta oral sobre "Barreiras à livre-circulação de mercadorias".
Leia abaixo a intervenção da eurodeputada na íntegra:
"Senhor Presidente,
Senhora Comissária,
Caros colegas,
Foi, sobretudo graças aos esforços do Parlamento Europeu, que se facilitou a livre-circulação de mercadorias, e que se adotaram corredores verdes durante a pandemia.
Porém, a mobilidade, os abastecimentos e o fluxo regular de mercadorias continuam a enfrentar obstáculos.
Os Estados membros têm de oferecer condições para o transporte de mercadorias e a livre-circulação de trabalhadores deste setor.
No Mercado Único, não há espaço para barreiras artificiais. Estas não servem os interesses, nem da economia, nem das empresas, nem dos consumidores.
O Instrumento de Emergência do Mercado Único, anunciado pela Presidente Von der Leyen, vai na direção certa. Mas exigem-se agora ações concretas, que assegurem o bom funcionamento deste mercado no futuro.
Muito obrigada e Feliz Natal!"