Maria da Graça Carvalho participou num debate virtual promovido pela Rud Pedersen Public Affairs sobre "Gestão de Carbono na Captura e Armazenamento de Carbono - ainda a tecnologia de amanhã?”. Esta sessão é a terceira da série de webniars Climate Talks que, com o apoio da IOGP - Associação Internacional de Produtores de Petróleo e Gás -, tem como objetivo analisar as diferentes políticas e tecnologias necessárias para alcançar a neutralidade climática até 2050.
Moderado por Peter Vis, consultor sénior na Rud Pedersen, o painel contou ainda com a participação de Christian Weinberger, da DG GROW (Comissão Europeia), e de Julio Friedmann, investigador principal no Columbia Center on Global Energy Policy da Columbia University.
Este debate centrou-se no que tem impedido a absorção em grande escala de instalações de captura e armazenamento de carbono (CCS). Apesar dos apelos da Agência Internacional de Energia (IEA) e do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) sobre a necessidade de acelerar o desenvolvimento de CCS para cumprir as metas climáticas, o número de projetos não tem aumentado com a rapidez necessária. À luz da recente publicação das Estratégias de Integração do Sistema de Energia e Hidrogénio, bem como do próximo Plano de Metas Climáticas para 2030, os participantes debateram sobre o que precisa de ser feito para colocar a CCS no bom caminho.
Na sua intervenção, Maria da Graça Carvalho referiu que, para cumprir os compromissos de descarbonização, é necessário que as tecnologias de remoção façam parte do cenário e, possivelmente, a definição de uma meta indicativa.