A eurodeputada do PPE Maria da Graça Carvalho, juntamente com o eurodeputado do S&D Brando Benifei, presidiu esta segunda-feira, dia 1 de março, à conferência de lançamento de uma coligação pela prevenção e controlo de doenças cardiovasculares estrututais (SHD). Os deputados do Parlamento Europeu, co-presidentes do MEP Heart Group, promoveram o debate, subordinado ao tema "Towards a More Resilient Ageing Population in Europe: Building a Coalition on Structural Heart Disease" (Para uma população sénior mais resiliente na Europa: construir uma coligação dedicada às doenças cardiovasculares estruturais, na tradução livre).
"Investir na saúde da população sénior e nas SHD não é apenas uma política de saúde importante, é um imperativo social para garantir que contiuamos a participar na sociedade e não a ser um fardo para ela. Se falharmos em agir, poderemos condenar uma percentagem importante da população - e até nós próprios - à possibilidade de discriminação e a um mau tratamento. A coligação para as Doenças Cardiovasculares Estruturais será o nosso veículo de ação. Será uma campanha em seis países. Trabalharemos para ajustar as políticas de saúde à realidade. Isso significa ter uma ação conjunta no que toca às SHD e fazer da deteção precoce uma realidade prática para os nossos cidadãos", afirmou Maria da Graça Carvalho, na intervenção que fez durante o encerramento da conferência.
"Nós ja vimos o que a vontade política pode fazer. A nível da UE temos agora um plano de luta contra o cancro (Beating Cancer Plan). Se temos esse plano, podemos certamente ter também um plano para as doenças cardiovasculares. Se houver um Livro Verde para o Envelhecimento, doenças como as SHD têm que estar no centro de um tal documento. Se formos sérios em relação às políticas para o envelhecimento, então vamos levar a cabo ações para fazer face ao que nos impede de ter um envelhecimento saudável", frisou a eurodeputada do PSD, durante o evento.
Além de Maria Graça Carvalho e Brando Benifei, esta conferência online sobre as SHD contou com as intervenções de personalidades como José Zamorano, Chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital Ramón y Cajal de Madrid, Jürgen Heppner, presidente da Sociedade Alemã de Geriatria, María Esther Carmona, membro do Senado espanhol (PSOE), Sonia Fregolent, membro do Senado italiano (Liga), David Stewart, ministro sombra da Saúde da Escócia (Labour), Annie Vidal, deputada francesa (LREM), Helmut Geuking, eurodeputado alemão (ECR) ou Els van Hoof, deputada belga (CD&V). A moderação do debate ficou a cargo de Tamsin Rose, da Progress Works.