Public Interventions Maria da Graça Carvalho defende maior cooperação na ciência dentro e fora da UE

Events | 09-02-2022

Maria da Graça Carvalho foi esta quarta-feira, dia 9 de fevereiro, uma das oradoras convidadas do debate "Horizon Europe: The First Assessment", organizado pelo Science Business e destinado a fazer o primeiro balanço público do Horizonte Europa, programa-quadro de Investigação e Inovação da União Europeia, de cujas parcerias estratégicas a eurodeputada foi relatora pelo Parlamento Europeu.

Nas intervenções que fez durante o debate, Maria da Graça Carvalho sublinhou a importância do aconselhamento científico como base para decisões políticas informadas, a qual se tornou notória durante a pandemia de Covid-19. A ex-ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior realçou a importância de haver uma verdadeira coordenação a nível da ciência, investigação e inovação. Tanto na União Europeia. Como fora dela. "Há muita fragmentação em termos de fundos e de programas e devemos coordenar melhor todos estes esforços", afirmou a eurodeputada do Grupo do PPE, no painel "Climate Tech: How will we deliver solutions for the world".

Maria da Graça Carvalho foi relatora do Parlamento Europeu para  um total de 11 das parcerias estratégicas no âmbito do programa-quadro Horizonte Europa:
- uma parceria público-privada sobre Computação de Alto Desempenho (HPC);
- uma parceria pública-pública sobre Metrologia;
- nove parcerias público-privadas agrupadas num Ato Único Simplificado: Saúde Global, Iniciativa Saúde Inovadora, Tecnologias Digitais Essenciais (incluindo 5G e 6G), Europa Circular de Base Biológica, Hidrogénio Limpo, Aviação Limpa, Setor Ferroviário Europeu, Investigação Sobre a Gestão do Tráfego Aéreo no Céu Único Europeu e Redes e Serviços Inteligentes.

A Saúde Global (Global Health) é a sucessora da parceria EDCTP, que esteve envolvida na vacina contra a Malária, recentemente autorizada pela OMS para crianças de países da África Subsariana. Sobre as vacinas contra a Covid-19, a eurodeputada disse que, devido à complexidade da tecnologia e da necessidade de desenvolver ainda mais essas vacinas, a melhor opção, neste momento, é ajudar os países de África a "construir as suas próprias capacidades", fazendo "acordos com os mesmos" em vez de simplesmente "libertar patentes". 

 

 

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