A eurodeputada do PSD, Maria da Graça Carvalho, foi nomeada relatora-sombra de dois pareceres (um da comissão FEMM e outro da comissão IMCO) dirigidos à comissão da Indústria, Investigação e Energia, respetivamente sobre a proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à Eficiência Energética e sobre a proposta de decisão, igualmente do Parlamento e do Conselho, que estabelece o programa para 2030 intitulado «Guião para a Década Digital».
Com estas duas nomeações, a eurodeputada atinge um total de 14 relatórios e pareceres que lhe foram atribuídos, como relatora ou relatora-sombra, numa altura em que a presente legislatura do Parlamento Europeu se aproxima da metade.
Entre os diferentes dossiês que teve em mãos como relatora-principal, já aprovados ao longo destes dois anos e meio de mandato, destaque para quatro relacionados com o programa-quadro de Investigação Científica e Inovação, Horizonte Europa.
Nestes inclui-se o relatório relativo a nove parcerias público-privadas, agrupadas num Ato de Base Único, abrangendo temas como a Digitalização, Descarbonização da Indústria, Saúde e Biodiversidade e Economia Circular. Em causa está um investimento de 20 mil milhões de euros, dos quais pelo menos metade serão suportados pelos parceiros privados.
O relatório sobre a parceria público-privada na área da Computação de Alto Desempenho (EuroHPC), a qual contempla a instalação de um supercomputador em Portugal, no Minho; e a parceria pública-pública na área da Metrologia, relativa a todos os aspetos teóricos e práticos dos instrumentos de medida, recentemente aprovado pelo Parlamento Europeu, são outros exemplos do seu trabalho em torno destas iniciativas do programa-quadro.
Ainda no âmbito do Horizonte Europa, Maria da Graça Carvalho foi relatora da agenda estratégica para o Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT).
Outras áreas abrangidas pelo seu trabalho incluem as questões relativas à igualdade de género – relatora do parecer sobre o Fosso de Género na Economia Digital e da posição do Parlamento sobre a Diretiva Women on Boards, referente à participação das mulheres nos conselhos de administração das sociedades não cotadas; mas também assuntos relativos ao Mercado Único Europeu, ao Digital e às Pescas.
De referir que todos os relatórios já concluídos da eurodeputada foram aprovados por ampla margem nas votações realizadas no Parlamento Europeu.