Maria da Graça Carvalho considera a libertação "uma etapa importante na direcção de mudança política do país" e espera que as palavras da Nobel da Paz: "A democracia é possível na Birmânia" se tornem realidade
A co-Presidente da Comissão do Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio da Assembleia Parlamentar Paritária África - Caraíbas e Pacífico -UE, saúda a libertação da líder da oposição birmanesa efectuada este sábado pela junta militar que governa Myanmar, e manifesta que "o prioritário agora é a total liberdade de movimento da Nobel da Paz para que possa iniciar um novo capítulo na política da Birmânia dialogando com os militares que governam o país".
A deputada europeia conclui que é também "muito importante a libertação incondicional de todas as pessoas detidas por convicções políticas".
Maria da Graça Carvalho realizou no mês passado uma conferência no Parlamento Europeu subordinada ao tema "Rumo à Paz e à Democracia na Birmânia" que contou com o Presidente Ramos-Horta como orador principal. O evento realizou-se numa altura crucial e somou-se a outras iniciativas que pediam umas eleições livres na Birmânia e a libertação dos presos políticos.