Estrasburgo. Os Deputados europeus do PSD, congratulam-se com a aprovação por parte do Parlamento Europeu, da Comissão Barroso II, que contou com 488 votos a favor, 137 contra e 72 abstenções. O mandato da Comissão Barroso II decorre até 31 de Outubro de 2014.
Paulo Rangel destaca as "boas relações e a cooperação estreita entre a Comissão de Durão Barroso e o Parlamento Europeu", cuja aliança estratégica "é fundamental para o sucesso da UE".
Carlos Coelho acredita que a Comissão Barroso II será "ainda mais forte e politicamente preparada do que a equipa de 2004-2009. Espero que seja coesa e que todos os seus membros estejam à altura das grandes responsabilidades, num momento em que todos desejam a recuperação económica e a criação de emprego."
Maria da Graça Carvalho destaca a "nova estrutura para as áreas das alterações climáticas, investigação científica e inovação," que sob a liderança de Durão Barroso, reúne as "condições necessárias para ser o motor de uma recuperação económica baseada na eficiência dos recursos e na inovação, tendo como objectivo uma maior justiça social."
Mário David, um dos principais responsáveis pela nomeação de Barroso para o seu primeiro mandato em Bruxelas, referiu que, com esta aprovação, o "programa realista e ambicioso que Durão Barroso apresentou e que o nosso Parlamento endossou" pode agora, finalmente, ser implementado, para "benefício dos 500 milhões de cidadãos europeus."
O Deputado madeirense Nuno Teixeira está confiante pois o novo Comissário para a Política Regional mostrou disponibilidade para estudar uma proposta para a criação de um programa específico de apoio financeiro permanente para as regiões ultraperiféricas e demonstrou "sensibilidade para a política de coesão."
Maria do Céu Patrão Neves, que acompanha as áreas da Agricultura e Pescas, destacou as "boas expectativas criadas pelos dois novos Comissários", que causaram uma excelente impressão nas respectivas audições. Os problemas em ambos os sectores são vários, pelo que a Deputada considera necessária, para os resolver,"além de ousadia, muito criatividade."
Por seu lado José Manuel Fernandes considera que esta é " uma oportunidade para, num momento de crise económica e social, as instituições europeias, e em particular a Comissão, actuar de forma a reforçar os objectivos que fundaram a UE, de maior coesão social, política e territorial."
Regina Bastos alerta a nova Comissão para a "prioridade que deve ser dada ào combate à crise económica, com especial atenção à questão do desemprego e da crise social. Compete à Comissão apresentar medidas e fazer recomendações aos Estados-Membros para atenuar as consequências desta crise para a vida das pessoas."