Press Alterações Climáticas: Deputada Maria da Graça Carvalho defende financiamento internacional aos Países em Desenvolvimento

Press Releases | 20-10-2009 in Informação à Imprensa

Na Sessão Plenária do Parlamento Europeu, a decorrer esta semana em Estrasburgo, a Deputada do PSD, Maria da Graça Carvalho, participou no debate que teve lugar sobre a "Ajuda aos países em desenvolvimento na luta contra as alterações climáticas" onde destacou a necessidade de um financiamento público internacional adicional à Ajuda Pública ao Desenvolvimento como condição para se conseguir um acordo.

Com o aproximar da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas em Copenhaga, a questão do financiamento internacional é decisiva para que seja alcançado um acordo global ambicioso em Dezembro. Até 2020, prevê-se que os países em desenvolvimento tenham de suportar um custo anual de 100 mil milhões de euros para reduzirem as emissões de gases com efeito de estufa e se adaptarem ao impacto climático.

A Deputada do PSD, que integra a Missão do Parlamento Europeu que participará nos trabalhos em Copenhaga, lembrou na sua intervenção que, a União Europeia "deverá continuar a assumir um papel de liderança nas negociações internacionais no sentido de alcançar um acordo ambicioso em Copenhaga. " Para Maria da Graça Carvalho, o acordo deverá basear-se no princípio de uma "responsabilidade comum, mas diferenciada". Este princípio deve ser igualmente aplicado aos países em desenvolvimento que, por "se encontrarem em estádios e circunstâncias diferentes, requerem medidas diferenciadas adaptadas à situação de cada um. "

Na sua opinião, todos os países em desenvolvimento, à excepção dos países menos avançados, devem "adoptar estratégias nacionais de desenvolvimento de baixo teor em carbono. " Segundo a Deputada, os países em desenvolvimento serão "confrontados com custos da ordem dos 100 mil milhões de euros para atenuar as suas emissões e para se adaptarem aos impactos das alterações climáticas." Parte do financiamento terá origem no sector privado, mas será necessário um financiamento público internacional adicional à Ajuda Pública ao Desenvolvimento. Para Graça Carvalho, é urgente definir "a arquitectura deste sistema de financiamento, a origem e os montantes do financiamento de modo a assegurar um acordo em Copenhaga."

Por outro lado, lembrou Graça Carvalho, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo deverá ser "objecto de uma reforma para que sejam apenas atribuídos créditos a projectos que permitam obter reduções suplementares." Na sua opinião, os países em desenvolvimento economicamente mais avançados e os sectores económicos mais competitivos devem ser gradualmente "excluídos do mecanismo de Desenvolvimento Limpo, devendo este mecanismo incidir, essencialmente, sobre os países menos desenvolvidos, nomeadamente os países africanos."

 

Please note, your browser is out of date.
For a good browsing experience we recommend using the latest version of Chrome, Firefox, Safari, Opera or Internet Explorer.