Eurodeputada Maria da Graça Carvalho, do PSD, questionou a Comissão Europeia sobre as consequências, incluindo ao nível do financiamento, das investigações a projetos de hidrogénio em Portugal.
O PSD, através do Parlamento Europeu, questionou esta terça-feira a Comissão Europeia sobre as consequências, incluindo ao nível do financiamento, das investigações a projetos de hidrogénio em Portugal, depois da escolha de um para receber financiamento comunitário.
A eurodeputada social-democrata Maria da Graça Carvalho, do grupo político Partido Popular Europeu (PPE), questionou a comissária com o pelouro da Energia, Kadri Simson, sobre as “possíveis consequências dos casos em investigação no país, que conduziram à queda do Governo, para o financiamento de projetos em Portugal que foram incluídos na nova lista da União Europeia de projetos de interesse comum e de interesse mútuo”.
Maria da Graça Carvalho questionou se haverá consequências para o financiamento se o projeto escolhido por Bruxelas foi envolvido na investigação.
A Comissão Europeia escolheu um projeto de hidrogénio em Sines, que garantiu não estar em investigação, e o gasoduto marítimo apto para hidrogénio ‘verde’ como projetos de interesse comum (incluindo o BarMar), para poderem receber financiamento comunitário.
Em causa está a nova lista da União Europeia (UE) de projetos de interesse comum e de interesse mútuo, divulgada esta terça-feira, da qual constam as 166 iniciativas energéticas transfronteiriças aptas para se candidatarem a apoio financeiro comunitário por estarem em linha com o Pacto Ecológico Verde.
Um dos projetos é, então, o eletrolisador H2Sines.RDAM, que fonte oficial da Comissão Europeia garantiu à Lusa não ser o que está a ser investigado em Portugal.
“A informação de que disponho é de que têm nomes semelhantes, mas trata-se de um projeto diferente”, referiu a mesma fonte da tutela da Energia, indicando não ter mais informações sobre as investigações no país sobre os setores do hidrogénio e do lítio.
“Não fomos informados sobre essa matéria. A informação de que dispomos é o que vemos nas notícias, mas as investigações estão nas mãos das autoridades portuguesas”, afirmou a fonte à Lusa.
O H2Sines.RDAM trata-se de uma cadeia de abastecimento marítimo de hidrogénio líquido renovável entre este porto e o de Roterdão, nos Países Baixos.
Ainda na parte das interconexões de hidrogénio na Europa Ocidental, Bruxelas escolheu como projeto de interesse comum o “corredor Portugal – Espanha – França – Alemanha”, que inclui infraestruturas internas de hidrogénio em Portugal, interligações entre Portugal e Espanha, uma infraestrutura interna em Espanha, a “interligação de hidrogénio Espanha — França, atualmente conhecida como BarMar” e ainda infraestruturas em França com conexão à Alemanha.
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