A questão dos impostos está relacionada com onde é que esses impostos são aplicados. Se temos bons serviços públicos de saúde, de educação, é interessante e dá-se por bem aplicado o dinheiro desses impostos e podemos ter impostos mais altos. Se cada um de nós tiver de pagar os seus próprios serviços de educação, de saúde, de assistência, não se justifica ter impostos altos. Portanto, tem de ser sempre visto em relação à qualidade dos serviços públicos que são prestados a cada um de nós.
Com os Estados Unidos. Será sempre uma primeira escolha, uma democracia.
Até certo ponto é possível mitigar os efeitos das alterações climáticas, mas ao mesmo tempo temos de nos começar já a adaptar aos seus efeitos. Não conseguimos já travar alguns dos efeitos, deveríamos ter começado a atuar há mais tempo, começámos nos acordos internacionais há bastante tempo, mas nas ações práticas estamos muito atrasados. É urgente travar, mas ao mesmo tempo adaptar. Há muito a fazer e não é uma questão de cinco anos, é uma ação que vai demorar até 2030 ou 2035. É qualquer coisa que vai ficar connosco e vai mudar o nosso comportamento, o nosso estilo de vida, a nossa atitude perante o planeta.
Não vejo necessidade. Penso que é mais importante não distinguir e não abrir essa divisão na sociedade, principalmente na sociedade portuguesa.
Não.
É difícil porque a União Europeia é um projeto de consensos. Temos neste momento ainda 28 Estados-membros, seremos 27 quando o Reino Unido sair, temos de chegar a um consenso e a uma solução que traga algum equilíbrio em termos de distribuição geográfica, em termos de igualdade de género, também é importante as mulheres estarem representadas, como os grandes, médios e pequenos países. Há muitas variáveis, e tentamos sempre ter soluções que correspondam a um acordo entre todos. E isso não é fácil.
Ir ao meu gabinete, conhecer o meu gabinete, a correr, porque depois tivemos de vir para o plenário.
Eu raramente me irrito, mas estes dias tenho andado um bocadinho irritada, porque penso que estamos a levar bastante tempo até começarmos no trabalho real, o trabalho que vai produzir resultados concretos para as pessoas. Estamos aqui ainda a discutir quem vai ser presidente e vice-presidente disto, daquilo e daqueloutro. Para mim isto devia ser feito mais rapidamente. Percebo que tenhamos de encontrar o tal equilíbrio, mas gostaria mais de já estar a trabalhar.
Gosto muito de vegetais, fui durante muito tempo vegetariana - agora fui aconselhada a não ser tão vegetariana. Mas habituei-me e gosto de tudo o que é saladas, gosto de comidas leves, sou muito frugal na alimentação.
Estou mais preocupada com quem não tem nada. Os cem milhões, desde que sejam fruto do trabalho e obtidos por via legal, não me preocupam. Preocupa-me, sim, todas as pessoas que têm pouco para sobreviver e para viver em condições dignas.
Afinal, da esquerda à direita, os deputados europeus não são tão diferentes como poderíamos pensar. A maioria acredita mesmo que não pagamos demasiados impostos, é contra um exército europeu, prefere os EUA à China, admite irritar-se com facilidade e é bom garfo. Ainda assim, há diferenças. Estas foram as respostas de Maria da Graça Carvalho, mas a eurodeputada do PSD não foi a única a responder.