Maria da Graça Carvalho defendeu, durante o debate que teve lugar hoje na sessão plenária, a proposta de orçamento para 2011 "porque a recuperação económica Europeia só poderá ser atingida através de um orçamento ambicioso que reforce áreas chave como a educação, a juventude, a investigação e a inovação" e congratulou-se por este contemplar, "exactamente", as prioridades enunciadas.
A deputada, que é membro da Comissão dos Orçamentos e da Comissão Especial sobre os recursos orçamentais da UE, lembrou que este é o primeiro orçamento depois do Tratado de Lisboa e que "pela primeira vez, o Parlamento está em pé de igualdade com o Conselho nestas matérias". Acrescentou que "por esta razão e pela situação de crise que a Europa atravessa, será importante que o processo de conciliação entre o Parlamento, o Conselho e a Comissão Europeia seja bem sucedido".
Graça Carvalho considera "fundamental que a UE seja dotada de um orçamento para a concretização das áreas prioritárias e das novas competências atribuídas pelo Tratado", como a energia, o espaço e a política externa. Na sua intervenção referiu ainda a importância de "lutarmos pelas nossas convicções e por um orçamento que seja visionário em tempos de crise e que a proposta do Parlamento reflecte esta ambição" e também salientou que os valores propostos pelo Conselho "reproduzem a austeridade dos orçamentos adoptados a nível nacional na UE".
A terminar, a relatora para a Simplificação dos Programas de Ciência e Inovação salientou que "só através do reforço de áreas como a ciência e inovação, que contribuem para o crescimento económico e mais e melhor emprego, poderemos tornar a Europa um lugar mais atractivo para viver e trabalhar".