Maria da Graça Carvalho, que fez parte da delegação do Parlamento Europeu em Cancún, regozijou-se hoje em Estrasburgo com os resultados obtidos na Conferência do Clima.
As negociações, que contaram com 194 países e 15.000 participantes, terminaram com a adopção dos "Acordos de Cancún" com destaque para a protecção das florestas e o apoio financeiro e tecnológico dos países em desenvolvimento. As decisões adoptadas constituem "um passo fundamental para reforçar o regime internacional de luta face ao aquecimento global" porque "não só restauraram a confiança nas negociações internacionais e o reforço das Nações Unidas como fórum para a definição de acordos multilaterais a este nível, como permitiram ancorar os principais elementos do Acordo de Copenhaga".
Para Maria da Graça Carvalho "o forte apoio na aprovação dos documentos finais representa também um reconhecimento do empenho do México na garantia de uma Conferência participativa e transparente, o que afastou o descrédito que pautou a Conferência de Copenhaga".
Em relação ao papel do Parlamento Europeu, Maria da Graça Carvalho afirma que "a UE mostrou consistência e conseguiu re-asssumir o papel de liderança dotando as negociações Internacionais de equidade através do apoio os países em desenvolvimento".
A deputada Europeia ressalta também a posição da China e dos Estados Unidos, "que mostraram uma maior disponibilidade para negociar no futuro, nomeadamente a nível da verificação dos esforços de redução de emissões".