Hoje foi adaptada no Parlamento Europeu, uma resolução sobre a conferência sobre as alterações climáticas de Durban com 532 votos a favor, cujo objectivo é "um acordo internacional juridicamente vinculativo coerente com o princípio de uma responsabilidade comum mas diferenciada".
Maria da Graça Carvalho foi nomeada pelo terceiro ano consecutivo, membro da delegação que o Parlamento Europeu enviará à 17ª reunião da Conferência do Clima - COP 17, e que se realizará em Durban, África do Sul, de 28 de Novembro e 9 de Dezembro 2011.
Neste sentido, a deputada europeia participou ontem no debate na sessão plenária do Parlamento Europeu onde reivindicou o papel de liderança da UE nas alterações climáticas.
Para Maria da Graça Carvalho esta conferência deve produzir propostas "concretas" sobre o acordo relativo ao segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto e às negociações no âmbito da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.
Ao nível das negociações no âmbito da Convenção, acrescentou que é preciso "implementar o acordado em Cancún relativamente à transferência de tecnologia, à capacitação e às florestas e redesenhar os CDM para os países menos desenvolvidos".
Em relação ao segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto, a deputada europeia considera que a Europa "deve dar o seu acordo mediante condições, tais como a existência de um plano com prazos para um acordo legalmente vinculativo que inclua as maiores economias; Uma nova separação entre países industrializados e países em desenvolvimento; bem como a adopção de uma abordagem sectorial para os sectores industriais com utilização intensiva de energia como solução para a fuga de carbono".