Gostaria de começar por felicitar a relatora pelo excelente trabalho. O sector da energia constitui um motor essencial do crescimento económico.
A Europa tem desde 2008 uma estratégia para a Energia e combate às alterações climáticas. É essencial implementar esta estratégia. No entanto, o Tratado de Lisboa permite-nos ir mais além, abrindo o caminho para a criação de uma verdadeira comunidade da energia na Europa.
Precisamos de aprofundar o mercado interno da energia, construir e interligar redes de energia e garantir a segurança e a solidariedade em matéria de energia e colocar o consumidor no centro das nossas preocupações. Urge aumentar o financiamento e desenvolver mais meios e programas para incentivar a eficiência energética.
A investigação científica e a tecnologia desempenham um papel chave para a obtenção destes objectivos.
Neste sentido, congratulo-me com o lançamento das várias Iniciativas Industriais Europeias ao abrigo do Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas e apelo à Comissão que ponha em prática as restantes medidas deste plano.
O 8º Programa Quadro deverá ter como prioridade a investigação e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras na área da energia. É por isso fundamental que haja um financiamento adequado de apoio às tecnologias limpas e sustentáveis. Só assim será possível manter a competitividade na nossa indústria, promover o crescimento económico e a criação de emprego.