A igualdade de género é um princípio fundamental nos nossos dias, mas as desigualdades entre homens e mulheres continuam a persistir.
A percentagem de mulheres entre os cientistas e engenheiros tem crescido de forma significativa.
Na UE as mulheres constituem 59 % dos licenciados e 41 % dos doutorados.
Mas há dados paradoxais que dão que pensar.
A mulher está sub-representada na ciência quando nos referimos a cargos de liderança. Só 19 % dos professores catedráticos nas universidades da UE são mulheres.
Estes dados levam a crer que existem dificuldades no acesso das mulheres aos lugares de topo da carreira académica.
É fundamental encontrar soluções que compatibilizem uma carreira científica de sucesso com a estabilidade da vida familiar.
Refiro-me, por exemplo, à utilização das novas tecnologias que permitirão às mulheres cientistas realizar o seu trabalho a partir de casa.
Só assim conseguiremos colmatar o desequilíbrio entre homens e mulheres na ciência e investigação que continua a ser um obstáculo ao objectivo europeu de aumentar a competitividade e maximizar o potencial de inovação.